SAÚDE MENTAL X SAÚDE FÍSICA
- Central da Fisioterapia
- 18 de jul. de 2017
- 4 min de leitura
Resumo
São muitos os comprometimentos corporais provenientes dos transtornos mentais e dos tratamentos somáticos.

A fisioterapia dispõe de inúmeras possibilidades
terapêuticas capazes de aprimorar a funcionalidade
motora, auxiliando a reestruturação dos aspectos físicos e
psíquicos do indivíduo, promovendo, assim, seu processo
de reabilitação.
O bem estar mental influencia no bem estar físico, é necessário um equilíbrio e saber como lidar com diversas situações do dia a dia que podem ser essenciais nessa busca. Estamos acostumados a nos importar com tudo, atualmente existe uma taxa muito alta de pessoas que se sentem estressadas ou a ponto de um staff diante dos probleminhas que são pertinentes e constantes, diante disso o resultado é sempre preocupante por ser um fator que está completamente ligado à saúde.
Nesses casos tudo é fundamental, a importância da família, o relacionamento com os amigos, o bem estar profissional, tudo isso está ligado de forma direta ao estado emocional e a personalidade do indivíduo, sua conduta diária é resultado de suas relações por isso é necessário uma base familiar que incentive na construção do caráter e da moral.
A saúde mental influencia diretamente na saúde física por ser algo que determina o humor e causa um estado e condição, por exemplo, a dor de cabeça que muitas vezes é resultado de estresse, e o estresse provoca um mal estar no corpo, e aí a fisioterapia entra em ação para impedir que algum problema cause um comprometimento.
Com seus diversos tratamentos, a Fisioterapia tem se desenvolvido a cada dia e se tornado cada vez mais procurada entre as pessoas.
Cuide-se! Não permita que os pequenos problemas comprometam sua saúde.
Estas informações são indicadas por profissionais de Fisioterapia e em casos de dúvidas procure um fisioterapeuta que é o profissional indicado para estes tipos de especialidades.
Para minimizar os efeitos da deficiência física, produzidas pelo transtorno mental, são utilizadas algumas técnicas de reabilitação física, visando intervir nas limitações impostas pela própria degeneração física causada pela utilização crônica da medicação neuroléptica para o controle da doença. Com isso a abordagem do paciente com transtorno mental no tratamento fisioterapêutico é fundamentalmente estabelecida por cooperação e comunicação do próprio paciente e por vezes da família. Existe, no entanto, diferença entre os modelos de abordagem utilizada no tratamento do paciente convencional e do paciente psiquiátrico, nas diferentes especialidades fisioterapêuticas.
Logo, se percebe que a abordagem e o tratamento do paciente psiquiátrico devem ser estabelecidos com base em suas deficiências, observadas pelas limitações impostas pelos sintomas da doença e de forma interdisciplinar, visando o potencial de recuperação e inclusão social, mantendo sua capacidade funcional e independência para atividades da vida diária (AVD).
Um fator importante na abordagem e no tratamento do paciente psiquiátrico é a capacidade do fisioterapeuta compreender o quadro clínico e a relação neuroendócrina do distúrbio apresentado, bem como os efeitos da medicação utilizada para o equilíbrio e estabilização do paciente.
O Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPq/SC) como instituição especializada no atendimento dos distúrbios psiquiátricos, contempla dois públicos diferentes em suas afecções e consequentes transtornos mentais; pacientes com características de transtornos agudos (crises), com internação temporária, que dependem da resolutividade do quadro clínico; e pacientes asilados, com transtornos psiquiátricos caracterizando quadros crônicos, de longa permanência, muitas vezes esquecidos pela família e isolados do convívio social, pacientes estes envelhecidos e com limitações para cuidados de higiene e alimentação .
A abordagem clínica em fisioterapia difere em seus métodos de intervenção exigindo recursos terapêuticos individuais e específicos a cada patologia, sendo o tratamento prescrito pelo fisioterapeuta em casos como traumas decorrentes de autoagressão realizados por pacientes em crises agudas dos transtornos mentais, rigidez articular, discinesia, hipomobilidade, fraqueza muscular decorrentes de co-morbidades crônicas oriundas do uso crônico da medicação neuroléptica (antipsicóticos) entre outras encontradas nos pacientes com internação temporária e asilados.
Portanto o fisioterapeuta deve ter estratégias individualizadas para o atendimento tanto dos pacientes agudos, quanto de pacientes crônicos, humanizando o atendimento e fazendo com que este não se torne apenas avaliativo, contemplando a necessidade imediata enfrentada pelo paciente.
O objetivo geral do tratamento fisioterapêutico, em curto prazo, é proporcionar ao paciente a manutenção do estado de saúde no paciente e proporcionar concomitantemente, a reabilitação de sua capacidade funcional restaurando sua integridade física, social e mental, através de recursos específicos do fisioterapeuta, como ações clínicas terapêuticas através da eletrotermofototerapia, cinesioterapia geral e respiratória, mobilizações articulares e segmentares e orientações gerais sobre a saúde física, proporcionando com isso um aumento na independência e qualidade de vida do paciente, modulando e melhorando seu autocontrole e otimizando o tratamento clínico do transtorno psiquiátrico.
Contribuições fisioterapêuticas na saúde mental: relato de experiência do Pet-saúde no CAPSi
Introdução: Novos campos vêm se abrindo no SUS para a fisioterapia, porém não tão difundidos, a exemplo da saúde mental. Nos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi), o fisioterapeuta está presente na equipe multiprofissional, porém ainda há poucas evidências científicas sobre sua atuação no serviço prestado à clientela com transtornos mentais diversos.
Objetivos: Relatar as experiências vivenciadas por um acadêmico de fisioterapia da UFPA inserido no PET-SAÚDE na escuta e observação das atividades e planos terapêuticos realizados pelos fisioterapeutas junto aos usuários do CAPSi do município de Ananindeua, estado do Pará.
Metodologia ou Descrição da Experiência: As observações das atividades realizadas pelos fisioterapeutas dos turnos matutino e vespertino foram feitas durante os três últimos meses de 2012. Os espaços usados para as oficinas terapêuticas foram a quadra da escola de ensino fundamental Lúcia Vanderley e as salas de oficinas do CAPSi. Conversas com quinze usuários do serviço, todos portadores de Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, sorteados aleatoriamente se deram ao término da oficina terapêutica para saber sobre o atendimento dado. A conversa com os fisioterapeutas se deram no mesmo dia. Esperavam-se relatos positivos sobre atuação dos fisioterapeutas pelos usuários e pelos fisioterapeutas sobre sua atuação no serviço.
Resultados: As atividades exercidas pelos fisioterapeutas foram alongamentos ativos, leve aquecimento com corrida e a prática de esportes como, futebol e basquete. Durante a prática esportiva, estimulavam o uso de regras com os usuários objetivando a ordem e boa conduta para que sejam levados estes aprendizados para a vida. Após as oficinas, todos os usuários se apresentavam mais calmos, relatando terem feito ótima oficina, bem como bom relacionamento com os terapeutas. Os fisioterapeutas relataram ter grande participação no tratamento desta clientela do CAPSi, corroborando à reinserção social destes. Todavia, relataram grande enfrentamento da falta de recursos para realizarem suas atividades com êxito.
Conclusão ou Hipóteses: A atuação da fisioterapia em saúde mental apresenta relevantes implicações para a comunidade acometida, trazendo uma melhor qualidade de vida, contudo faz-se necessário a propagação e fomentação deste serviço
fonte:
https://www.cmfc.org.br/brasileiro/article/view/789
http://www.crefito10.org.br/conteudo.jsp?idc=1823
http://www.centraldafisioterapia.com.br/dicas-de-saude/saude-mental-x-saude-fisica
SEMAD:Saúde Mental, Alcool e Drogas
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