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CORRER COM O CORPO LEVEMENTE INCLINADO PARA FRENTE PODE MELHORAR A SUA CORRIDA

  • Raquel Castanharo
  • 2 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura


Fisioterapeuta diz que quando fazemos isso, posicionamos o centro de gravidade do corpo mais para frente, o que facilita a impulsão e pode até diminuir a sobrecarga sobre a articulação do joelho

Correr com o corpo levemente inclinado para frente é uma forma de melhorar a biomecânica da corrida. Quando fazemos isso, posicionamos o centro de gravidade do corpo mais para frente, o que facilita a impulsão e pode até diminuir a sobrecarga sobre a articulação do joelho. Pense em um treino de tiro: quando você vai parar o movimento, ou seja, freá-lo, o corpo se inclina para trás. Sendo assim, uma inclinação para frente faz o oposto, ajuda a acelerar.

A anteriorização do corpo também aproxima o tronco do joelho, o que diminui a sobrecarga sobre essa articulação por questões de mecânica. A correta inclinação é aquela que envolve o corpo todo, a partir do tornozelo, e não somente o tronco “dobrado” para frente. Dobrar somente o tronco para frente sobrecarrega a coluna lombar e prejudica a impulsão.

Outro cuidado a ser tomado é inclinar-se para frente de forma controlada, e não “se jogar para frente”. A inclinação correta não é a mesma coisa que uma queda para frente, e sim um movimento sutil do corpo, que não deve ser exagerado. Quando maior do que o necessário ele provoca um aumento do impacto do corpo com o solo. Para perceber se a inclinação está adequada, preste atenção no barulho que os pés fazem ao tocar no chão: se a inclinação aumentar demais esse ruído é porque ela está exagerada e acontecendo com pouco controle.

Adaptações simples como essa podem ajudar muito a mecânica da corrida. Com o treinamento correto, elas se tornam automáticas em algumas semanas, e o corredor se beneficiará delas sem ter que pensar muito mais a respeito.

Por: Raquel Castanharo -Fisioterapeuta formada e mestra em biomecânica da corrida na USP. Realizou pesquisa em biomecânica da coluna na Universidade de Waterloo, Canadá. Trabalha com fisioterapia e avaliação biomecânica em São Paulo e Jundiaí. www.raquelcastanharo.com.br

Fonte: http://globoesporte.globo.com


 
 
 

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