Atleta mais rápido do Brasil se machucou durante o Mundial de Revezamentos nas Bahamas
- Por Helena Rebello, Rio de Janeiro
- 31 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

Com lesão incomum entre velocistas, Vitor Hugo fará fisioterapia por até seis semanas.
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A fisgada na coxa direita não frustrou apenas a participação do revezamento 4x100m masculino do Brasil no Mundial das Bahamas. Para Vitor Hugo Mourão, que se lesionou logo após receber o bastão para fechar a prova nas eliminatórias, o episódio custará um período valioso de treinamento, além da participação em competições importantes. A previsão é que ele fique de quatro a seis semanas dedicado à fisioterapia.
Com muita dor e inchaço local, Vitor foi medicado e fez tratamento apenas à base de gelo em Nassau. Os exames de imagem foram realizados assim que retornou a São Paulo, e os resultados, disponibilizados nesta terça-feira, permitiram ao médico da equipe B3 Atletismo fechar o diagnóstico.
- O Vitor Hugo sofreu uma lesão do músculo reto femoral da coxa, uma lesão que nem é muito comum entre os velocistas. A previsão é de tratamento de 4 a 6 semanas de fisioterapia. Ele esteve no consultório e está com pouca dor e caminhando normalmente – disse o ortopedista Cristiano Laurino.
Para Vitor, será um prejuízo significativo, visto que o velocista teve o melhor início de temporada da carreira, com um 10s27. Agora em maio estavam previstas três competições no exterior - Saint Martin (13), Guadalupe (16) e Kingston (20) - nas quais esperava melhorar ainda mais a marca.
Com o Mundial de Londres como principal objetivo do ano, o carioca precisa alcançar até 23 de julho o índice de 10s12, estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo, e ainda figurar entre os 40 melhores do ranking mundial para ser convocado pela Confederação Brasileira (CBAt).
Para Victor Fernandes, treinador de Vitor e da equipe do 4x100m masculino nas Bahamas, é complicado fazer previsões sobre o retorno às pistas e sobre a recuperação da boa forma.
- A evolução do treinamento se dá conforme liberação médica e sintomas de dor do atleta. Acredito que ele evolua e seja liberado para atividades moderadas a partir da 4ª semana somente. Já sua evolução a todo vapor depende mesmo dos sintomas dele e de como ele responde diariamente aos estímulos – explicou.
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